Renata Cogui
Brasil
Artista visual, nascida no Rio de Janeiro, graduada em design, Renata Cogui é apaixonada por artes visuais, tecnologia e pelas suas diversas linguagens. Estudou pintura na Itália de onde trouxe sua paixão pelo bidimensional. Trabalha principalmente com pinturas, instalações, manipulação digital e inteligência artificial. Seus trabalhos dialogam, em sua maioria, com questões psicológicas relacionada ao corpo, pertencimento e sensações.
Formação:
UVA (Universidade Veiga de Almeida): Design;
ADA (Accademia D'Arte Firenze): Pintura (Florença - Itália);
EAV (Escola de Artes Visuais do Parque Lage): Pintura Avançada (Suzana Queiroga);
UNED (Universidad Nacional de Educación a Distancia): Historia del Arte (Curso Livre);
FGV (Fundação Getúlio Vargas): Curso Livre de Filosofia;
Unisul: Filosofia (Incompleto);
Acompanhamento de Projetos com Marcelo Campos;
Acompanhamento de Projetos com Jozias Benedicto e Isabel Portella.
Coletivas:
20 anos do Imaginário Periférico - Centro Cultural Capiberibe 27 - Maio/2022;
Por Vir - O Lugar Arte Contemporânea - Fábrica Bhering - Fevereiro/2022;
Vazio de Nós - Curadoria de Rosa Damasceno Paranhos - Novembro/2020;
Silent Strength - Vacant Museum - Maio/2020;
O Entrudo - O Lugar Arte Contemporânea - Fábrica Bhering - Fevereiro/2020;
ART.MO - (Lima, Perú) - Galeria TAC - Abril/2018;
InstartToulouse - Galeria Toulouse - Julho/2016;
Feira ARTIGO de Arte Contemporânea – Edição 2013 – Curadoria de Marcelo Campos;
Mostra Collettiva degli studenti dell'accademia - Galeria AD’A (Florença, Itália) - Julho/2012;
Centro Cultural de Santana do Parnaíba – (SP) - Janeiro/2010;
Projetos para o Quarto - 4° Espaço Expositivo Beco da Arte (SP) - Outubro/2009;
Salão de Artes de Novo Hamburgo – (RS) Exposição Coletiva de 29/09/2009 a 17/10/2009;
Galeria PROEX (PR) - Junho/2009;
Espaço Cultural UNOESC (SC) - Maio/2009;
Casa de Cultura Butantã (SP) - Outubro/2008;
Casa de Cultura Tendal da Lapa (SP) - Agosto/2008;
Espaço Cultural de Cabiúnas (RJ) - Janeiro/2008.

Exhibition
"Estranhezas"
2022, November - Lisbon
Em sua pesquisa, Renata tenta investigar conexões, tensões e instabilidades inerentes à existência humana e sua transitoriedade, através da representação de um vínculo imaginário, artificial ou concreto exprimido pelos suportes utilizados nos trabalhos, utilizando-se de mídias digitais ou tradicionais, desde inteligência artificial até refrências clássicas.
Na utilização de autômatos, questiona sensações de reconhecimento, de pertencimento àquela forma e a familiarização que causa "a Estranheza" (do original de Freud “Das Unheimliche”¹ que pode ser traduzido como “Inquietante Estranheza” ou “Estranhamente Familiar”), uma espécie de ilusão referencial (citada por Jean Baudrillard em “O sistema dos objetos”², onde esta ilusão é criada por uma cumplicidade direta entre o referente e o significante, ocorrendo, no signo, uma expulsão do significado). Em uma nota de rodapé desta mesma obra, Baudrillard refere-se a um espetáculo de ventriloquismo, que provoca uma sensação na platéia justamente quando o ventríloquo imita tão bem os gestos do seu boneco.
Nos tempos atuais somos circundados por um vácuo proveniente do esvaziamento de sentido do que até então era supostamente conhecido. Renata também explora na maioria dos seus trabalhos esta aura aparentemente oca, que é repleta de questionamentos e incertezas atordoantes onde se centraliza um corpo em suspensão que se descobre preso entre um passado sem precedentes ante um futuro desconhecido.
Somos aliviados pelas conexões. Reais ou virtuais, cheias de significados ou superficiais, fluem através de uma rede intrincada de relações que nos trazem alento no ato de compartilhar e reafirmam nosso lugar num mundo ressignificado.